Ele
já foi inspetor e delegado. Também já foi vereador do munícipio de Porto Alegre,
pela ARENA (Aliança Renovadora Nacional), pois vejam, aquela que apoiava a
ditadura militar. Lançou 7 livros ao longo de sua vida, entre eles o “Gênio
Idiota (1992)”, meu favorito. Viciado em cigarros, já foi diagnosticado com
câncer de rinofaringite. Afirma que “Fumar é um falso suspiro”. Assim ele
parece levar a vida toda.
Paulo
Santana tem espaço destaque de coluna no maior jornal do Rio Grande do Sul. Eu
gosto, eu leio Zero Hora. Lá tem o Moisés Mendes, a Rosana de Oliveira, o Luis
Fernando Veríssimo, Martha Medeiros, Humberto Trezzi, Marcelo Rech, Cadu
Caldas, Paulo Germano e tantos outros grandes nomes. Todo mundo queria o espaço
do Santana. Eu também. Quem sabe? Um dia talvez eu chegue lá.
A
última dele falando sobre “segregação pacífica” em Punta, no Uruguai, foi a
mais pesada de todas. Gostaria de perguntar pra ele como uma segregação pode
ser pacífica? Se o racismo opressor de um lado causa sofrimento e promove este
tipo de expressão social, é com certeza resultado discriminatório de um lado. Ou eu
estou errado? Não tem nada de pacífico nisto.
O
espaço dele está piscando em Zero Hora. Os herdeiros tenho certeza de que farão
melhor. Santana já fez grandes colunas. Fez amigos e inimigos pela sua jornada.
Quem só fala mal talvez não conheceu seus feitos pela comunicação. Ele não é um
bobo. É um “Gênio Idiota”, como mesmo se define. O idiota opta por ser imbecil.
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