Bolsonaro
tem quase um milhão de curtidas em sua página no Facebook. Foi mais ou menos o
score democrático atingido por Luciana Genro em sua respeitável participação nas
eleições de 2014. Entre este quase um milhão de curtidas pro Bolsinha, 7 são
meus amigos. Já com a Lulu, somo mais de 240 amigos engajados em suas causas.
Inclusive eu mesmo, é claro, nas quase 400 curtidas fiés de sua página.
Duas
visões de mundo distintas. Um faz sucesso por representar aos milhões de
brasileiro com pensamento quadrado e a outro inebria o coração dos jovens com
seus pensamentos utópicos. Ela mesmo falou em sua campanha. “Eu gosto desta
coisa de ser utópica”. Eu também, Lulu. Utopia e subversividade.
“Não
vou te estuprar porque tu não merece”, disse Bolsinhas pra Maria do Rosário num
discurso sobre ditadura militar nesta terça-feira (9). Convenhamos. Este
sujeito sútil, delicado e polido. É quase um Julio Iglesias. Uma mistura de
brega romântico de 1964. Deve ter o tico banhado a ouro. Ele seleciona bem as
merecedoras dos seus privilégios.
Vítima
de sua própria deturbada ignorância, Bolsonaro, o deputado mais voltado no Rio
de Janeiro, tempera coxinhas diariamente e dá esperanças de um futuro melhor.
Onde ninguém incomode. Mas muita calma, parceiro. Nós, os incomodadores, desta
e da próxima geração, estamos crescendo. E bem. E bem bastante.
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