terça-feira, 28 de outubro de 2014

Especial Tributo a Chico Science & Nação Zumbi nesta quinta-feira (30)

Banda Malungo Meu apresenta o disco “Da Lama ao Caos” na íntegra no Paraphernalia Bar

Nesta quinta-feira (30), às 22h, a Banda Malungo Meu faz um show especial de Tributo a Chico Science & Nação Zumbi apresentando o disco “Da Lama ao Caos” na íntegra. O evento acontece no Paraphernália Bar, João Alfredo 425, no coração da Cidade Baixa.

Resgatando a força do manguebeat e trazendo de volta as canções que mudaram o cenário musical de Pernambuco, do Brasil e do mundo, os músicos da banda Malungo Meu percorrem os palcos misturando funk soul, hip hop, embolado, ritmos afros e muito maracatu no ano em que comemora-se 20 anos do lançamento do disco “Da Lama ao Caos”, o primeiro da carreira de Chico Science & Nação Zumbi.

O valor do ingresso é de R$ 15,00 sem nome na lista e de R$ 12,00 acessando e enviando o nome para www.paraphernalia.com.br. Para reserva de mesas e maiores informações da casa: 3221-5225 (Estevão). 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Elis regina: a militante (PARTE 5)

— Na entrevista para a Veja, perguntei a Elis uma coisa que me intrigava: quais eram as imposições de cima para baixo, de que tanto reclamava? Ela disse: “EU falo isso porque, quando pintei, tinha vinte e nem me permitiram, em determinado momento, fazer as estripulias normais de uma adolescente. Já começaram jogando uma sobrecarga violentíssima que talvez eu tivesse condições de arcar aos 33. Foi uma violência, mas, se foi cometida, eu permiti. E as diversas fases pelas quais fui passando determinaram-se, evidentemente, por um processo de amadurecimento e também por sufocos momentâneos” — conta a autora da biografia Furacão Elis, Regina Echeverria.
O clima de decepção moral com Elis ainda foi visto no “Festival Phono 73”, em São Paulo, com shows das grandes estrelas da gravadora Phillips, nomes como Caetano Veloso e Oldair José, por exemplo. Elis Regina entrou com um ar de tensão no palco e com o rosto fechado.
- Foi recebida com extrema frieza. Entre alguns aplausos pouco entusiasmados, muitos assovios e o grito de uma voz raivosa que se ouviu pelos quatro cantos: “Vai cantar na Olimpíada do Exército”, promovendo assim mais vaias do que aplausos pra cantora. Foi quando uma voz vinda do palco pôs ordem na casa: “Respeitem a maior cantora do Brasil”. Quem lhe prestou socorro foi o amigo Caetano Veloso – relembra Abílio Neto, crítico e pesquisador musical.
Este momento foi crucial na carreira de Elis. A cabeça já zonza por toda este vai e vem de “civis” e “militares” mudou ainda mais o seu ver sobre as coisas. Como resultado, uma reviravolta na vida e estética da cantora. Elis Regina partiu pro ataque. Foi a luta.
- A partir disso, Elis Regina deixou de ser a queridinha do samba-jazz meio Broadway. Iria virar uma cantora cool e uma mulher engajada, com um reperótiro definitivamente MPBista e de esquerda – comenta Arthur de Faria.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Todos CHOCADOS: a vingança de Lasier e sua trupe

Estou mais chocado que o Lasier na chuva em meio a um parreiral de uvas no meio de usinas de eletricidade com fios desencapados em alta tensão. Assistimos neste domingo (5) a candidatura da ignorância que vem privilegiando políticos de ideologia rasa como nosso senador Lasier Martins, o deputado racista sem escrúpulos Luis Carlos Heinze e o Jardel dos miolos fritos.
O que tá pegando? Isto vai além de uma piada de mau gosto. Foram eleitos pessoas as quais o compromisso social é praticamente nulo. Visam as elites, as privatizações e o apoio malhado com grandes empresas. Ideais retrógrados que não mais se contextualizam com os novos meios, os novos modos de pensar nossa sociedade e bem comum.
Políticos escrotos sempre tivemos, desde o início de toda infra democrática, ditatória ou autoritária. Mas o que estamos assistindo a olhos nus é o povo lhes tendo como representantes. Foram os deputados mais votados no Rio Grande do Sul. E fora daqui tivemos Marco Feliciano, Tiririca e Jair Bolsonaro.
A homofobia deu milhões de votos este ano. Que caminhos estamos trilhando? Até quando vamos ter a moral cristã orientando condutas, ovários e política?
2014 deixa uma reflexão para todos. O modelo de voto obrigatório não tem sido satisfatório para quem busca a política de verdade. Que exerça o papel junto das minorias, que traga equilíbrio social e melhor oportunidades pra todos.
O voto facultativo apresenta-se como a solução mais democrática aos que realmente se interessam por política. A obrigação está mais do que banalizando a política brasileira. Está degringolando as causas, misturando política com água benta e Direita com mortadela.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Democracia não é gincana: o conformismo anda de gangorra

Democracia não é gincana. Vota neste que é pro outro não ganhar? Não, não é um jogo. Saiba que assim você omite seu próprio exercer político e sustenta o próprio desgosto. Tu deve votar em quem acredita, naquele que melhor representa teus ideias. Se for o caso, não vote em ninguém, pois também é um direito teu. E mais, a multa é de apenas R$ 3,51 por turno pra quem não justifica.
Muito se fala: “na verdade não gostaria de votar em ninguém” ou ainda “não voto em tal por que assim a outra ganha”. É este tipo de pensamento que sustenta o maquinário político que todos estão acostumados a ver. O conformismo andando de gangorra.
Minha candidata, por exemplo, é Luciana Genro. Uma presidenta que diz COMO vai fazer o seu plano de governo. Trouxe ao debate temas inéditos em eleições anteriores e passou a ser a presidenciável mais falada nas mídias sociais. Esta é a minha opção e ela ser diferente da de muitos é o que torna isto tudo em democracia.
Não venho aqui fazer campanha por ninguém. Apenas enfatizo que no primeiro turno é importante que tu saiba em quem tá votando e principalmente no porquê. Graças ao mundo cibernético é possível resgatar qualquer debate em segundos, acessar as propostas de todos candidatos e baixar wallpaper de qualquer um em alta resolução. É a democratização dos meios rompendo a democracia dos medos. Amanhã é outro dia.
Vai lá e representa!