sábado, 6 de setembro de 2014

Paciência é atitude

O ônibus que atrasou. Como se não bastasse, veio lotado. Ah, a reunião que durou mais tempo do que o planejado. A namorada incompreensiva, ele não aguenta mais. A fila serpenteosa do banco, pra começar bem o dia. O caos no trânsito, a barberagem e a multa filha da puta. O pneu furou. Por quê eu? Estaria eu ficando calvo?
 No dia a dia criamos expectativas otimistas de que tudo ocorrerá da maneira como queremos. Mas não é assim que o baile acontece. O cotidiano se apresenta lotado de delírios e intemperes diversos que fogem do nosso controle. Devemos considerar isto como fenômenos extraordinários? Não. Tá na hora de acostumar-se à eles. Pois se acontecem diariamente, por quê frustrar-se?
Nem otimistas e nem pessimistas. Apenas conscientes de que a vida segue num fluxo e gira além dos nossos meros anseios. E tão pouco o dinheiro resolverá nossos problemas. Levados pela enganação de que o dinheiro resolverá tudo, os mais ricos tendem a demandar maiores frustrações.
Nem todo mundo estará disponível a dedicar o tempo em prestigiar o sucesso alheio. Devemos estar condicionados a estabelecer que nossas expectativas devem nos fazer bem e não mal. Por tanto, equilibrar-se. Não devemos viver sob à expectativa do outro e tão pouco cobrar dos outros o que está fora de nosso controle.
Sejamos pacientes e perseverantes. Dando um passo à frente já não estamos no mesmo lugar. Pois em cada copo de mar temos um mar infinito para um homem navegar.
                                     

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