Nas
últimas semanas temos sido bombardeados por figuras famosas, outras nem tanto buscando
ascensão de fama instantânea e tantas mais aproveitando brechas para fazer autopromoções
de seus corpinhos, exibicionismos de tatuagens, piercings ou mera coragem de
tomar um banho frio através do Balde de Gelo. Muito bem.
O
desafio começou nos Estados Unidos para arrecadar fundos para a pesquisa da
Esclerose Lateral Amiotrófica. Gostaria apenas de que os banhados de gelo
conceituassem “Amiotrófica” antes de qualquer balde esfriar suas jacas. Em um
mix de narcisismo, gelo, limão e desprendimento, a desgraça alheia tem sido
transformada em diversão na internet.
Um
verdadeiro banho de água fria é ser diagnosticado com ELA. A degeneração dos
neurônios motores no cérebro e na medula espinhal vão progressivamente
limitando o movimento dos pés, das mãos e dos músculos usados para deglutir,
falar e respirar. Em casos mais avançado, pode causar até paralisia nos olhos.
Atualmente, não há um tratamento capaz de retardar ou barrar completamente o
avanço desta doença.
No
Brasil, “entidades beneficentes” tais como Luciano Hulk, Gisele Bündchen,
Neymar e sua onipresença e uma série de homens e mulheres esculpidas,
exibiram-se na onda dos baldes, porém doaram apenas R$ 300 na conta de uma
entidade que auxilia os pacientes.
Mas
então, qual a “semelhança entre o Balde de Gelo, a tampa de uma caneta e você”?
Nem todos vão aderir ao longo da vida.
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